Guangzhou, 29 mai (Xinhua) -- Guangzhou e Shenzhen, na Província de Guangdong, no sul da China, tornaram-se as mais recentes cidades chinesas a aliviar a pressão financeira para a compra de casas.

   Em um aviso emitido na terça-feira, o governo municipal de Guangzhou disse que os compradores de casas na cidade terão taxas reduzidas de entrada.

   Os que não contam com registro de residente de Guangzhou também poderão comprar duas habitações, as mesmas que os residentes locais, em seis distritos de Guangzhou, se tiverem um registro de pagamento de seguro social ou imposto de renda na cidade por pelo menos seis meses - abaixo de dois anos, como era exigido anteriormente.

   Os seis distritos, incluindo Yuexiu, Haizhu e Tianhe, anteriormente permitiam que os não residentes de Guangzhou comprassem apenas uma casa.

   Na terça-feira, as autoridades de Shenzhen também anunciaram novas medidas para reduzir os rácios de adiantamento e reduzir o limite inferior das taxas de juro dos empréstimos à habitação com base no teor da principal taxa de empréstimo (LPR) de referência. A taxa mínima de entrada para hipotecas de habitação comercial individual foi reduzida para 20% para compras de primeira casa e 30% para compras de segunda casa.

   As novas políticas nas duas cidades entrarão em vigor nesta quarta-feira.

   Várias cidades chinesas, incluindo Beijing, Shanghai, Hangzhou e Chengdu, ajustaram recentemente as políticas imobiliárias, com medidas como a flexibilização das restrições de compra e trocas de moradias comerciais.

   Na segunda-feira, a metrópole oriental de Shanghai revelou um conjunto de medidas para apoiar os compradores de habitações, incluindo a flexibilização das restrições de compra de casas para não residentes de Shanghai, permitindo que famílias com dois ou mais filhos comprem uma casa adicional.