Beijing, 2 jul (Xinhua) -- A China acredita que a próxima cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) ajudará a construir mais consenso entre todas as partes e fará contribuições para promover a segurança, estabilidade e desenvolvimento dos países membros, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês na segunda-feira.
A China anunciou que o presidente Xi Jinping participará da 24ª Reunião do Conselho de Chefes de Estado da OCS em Astana, no Cazaquistão.
A porta-voz Mao Ning disse que desde que a OCS foi criada há 23 anos, seus Estados-membros têm aderido ao espírito de Shanghai de confiança mútua, benefício mútuo, igualdade, consulta, respeito à diversidade das civilizações e busca de desenvolvimento comum.
Eles vêm promovendo conjuntamente a solidariedade e a confiança mútua, realizando a coordenação multilateral e construindo com sucesso a OCS em uma barreira de segurança, uma ponte para a cooperação, um vínculo de amizade e uma força construtiva na região, dando o exemplo de um novo tipo de relações internacionais e nova cooperação regional, disse Mao.
A próxima cúpula da OCS é o evento mais importante no âmbito da OCS este ano, durante a qual o presidente Xi se envolverá em discussões aprofundadas com líderes de outros países participantes sobre o aprofundamento da cooperação em vários campos e nas principais questões internacionais e regionais, e fará planos e arranjos para o desenvolvimento futuro da OCS, disse a porta-voz.
Após a cúpula de Astana, a China assumirá a presidência rotativa da OCS para o período 2024-2025.
A China atribui grande importância a isso e já iniciou o trabalho preparatório abrangente, disse Mao.
"Estamos prontos para trabalhar com todas as partes para aprofundar a cooperação nos campos da política, segurança, economia, comércio e cultura, sob a orientação do Espírito de Shanghai, e promover o desenvolvimento de alta qualidade da OCS e a construção de uma comunidade OCS ainda mais próxima com um futuro compartilhado para trazer mais benefícios às pessoas na região e contribuir mais para a paz duradoura e prosperidade comum no mundo", disse ela.