
Foto tirada em 24 de julho de 2024 mostra uma versão bilíngue de "A Arte da Guerra" exibida na "Casa do Livro Sun Tzu" no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia. A "Casa do Livro Sun Tzu", inaugurada recentemente no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, apresenta várias versões das obras de Sun Tzu, incluindo algumas em seda, outras em madeira e pergaminhos. Essa é a primeira "Casa do Livro Sun Tzu" estabelecida no exterior pela Província de Shandong, no leste da China. (Xinhua/Zhang Jian)
Nairóbi/JINAN, 9 ago (Xinhua) -- "A arte suprema da guerra é subjugar o inimigo sem lutar", disse Eddy Paul Kirimi, estudante do Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, no Quênia. "Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de uma centena de batalhas."
Kirimi estava citando "A Arte da Guerra", um clássico do estrategista chinês Sun Tzu que data do Período de Primavera e Outono (770-476 a.C.).
A obra antiga, que influenciou tanto pessoas do Oriente quanto do Ocidente, continua a inspirar reflexões entre os jovens africanos.
A "Casa do Livro Sun Tzu", inaugurada recentemente no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, apresenta várias versões das obras de Sun Tzu, incluindo algumas em seda, outras em madeira e pergaminhos. Essa é a primeira "Casa do Livro Sun Tzu" estabelecida no exterior pela Província de Shandong, no leste da China.
"A Arte da Guerra" abre a mente dos jovens quenianos para a superação de problemas e o planejamento de um futuro melhor, disse Kirimi, acrescentando que o clássico permite que os jovens africanos observem a cultura esabedoria chinesas em escala global.
"Não é um livro que defende a força, mas se concentra na sabedoria estratégica e na filosofia que considero úteis na vida e no trabalho", disse ele. "A lição mais importante que aprendi com esse livro é que, em todas as situações, você precisa ser corajoso e forte, e depois pensar bem para concluir tudo e alcançar o sucesso."
Em 2023, Kirimi passou seis meses estudando o idioma chinês na Universidade Normal de Shandong e se apaixonou pela cultura rica e diversificada da China, o que o levou a buscar uma melhor compreensão da civilização chinesa e a promover intercâmbios entre o Quênia e a China.
Phyllis Wahura Maina, outra aluna do Instituto Confúcio, disse que está aprimorando sua compreensão de "A Arte da Guerra" e espera aplicar a sabedoria de Sun Tzu na vida cotidiana.
O livro influenciou a maneira de pensar de Maina, ajudando-a a "pensar no futuro antes de fazer algo" e a desenvolver estratégias apropriadas para diferentes situações, disse ela.
Maina incentivou seus compatriotas a usar "A Arte da Guerra" como um guia na busca de seus objetivos quando enfrentarem desafios.
Fan Qingyun, uma professora de chinês do Instituto Confúcio, disse que frequentemente discute "A Arte da Guerra" com seus alunos.
Segundo ela, o livro enfatiza a sabedoria e os nobres ideais de Sun Tzu, que defendia uma abordagem centrada nas pessoas, "para usar formas pacíficas de gerenciar o relacionamento entre os países em vez da guerra".
O Instituto Confúcio continuará a promover Sun Tzu, uma parte indispensável da cultura chinesa, para que mais africanos possam apreciar esse tesouro cultural, disse ela.
Fan espera que mais belas tradições culturais da nação chinesa sejam apresentadas às pessoas na África.
"Estou muito feliz e orgulhoso de saber que a cultura de Sun Tzu é popular entre os jovens africanos", disse Liu Ming, chefe do projeto, acrescentando que a "Casa do Livro Sun Tzu" pode se tornar uma plataforma para melhor compreensão mútua e integração das culturas chinesa e africana.
"Abriremos mais casas do livro para que a sabedoria de 'A Arte da Guerra' possa iluminar mais amigos", acrescentou Liu.

Phyllis Wahura Maina, estudante do Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, lê na "Casa do Livro Sun Tzu" em Nairóbi, Quênia, 24 de julho de 2024. A "Casa do Livro Sun Tzu", inaugurada recentemente no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, apresenta várias versões das obras de Sun Tzu, incluindo algumas em seda, outras em madeira e pergaminhos. Essa é a primeira "Casa do Livro Sun Tzu" estabelecida no exterior pela Província de Shandong, no leste da China. (Xinhua/Zhang Jian)

Foto tirada em 24 de julho de 2024 mostra um canto da "Casa do Livro Sun Tzu" no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta em Nairóbi, Quênia. A "Casa do Livro Sun Tzu", inaugurada recentemente no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, apresenta várias versões das obras de Sun Tzu, incluindo algumas em seda, outras em madeira e pergaminhos. Essa é a primeira "Casa do Livro Sun Tzu" estabelecida no exterior pela Província de Shandong, no leste da China. (Xinhua/Zhang Jian)

Eddy Paul Kirimi (d) e Phyllis Wahura Maina, estudantes do Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, posam para fotos na "Casa do Livro Sun Tzu" em Nairóbi, Quênia, 24 de julho de 2024. A "Casa do Livro Sun Tzu", inaugurada recentemente no Instituto Confúcio da Universidade Kenyatta, apresenta várias versões das obras de Sun Tzu, incluindo algumas em seda, outras em madeira e pergaminhos. Essa é a primeira "Casa do Livro Sun Tzu" estabelecida no exterior pela Província de Shandong, no leste da China. (Xinhua/Zhang Jian)



