Destaque: China e Maurício trabalham juntos em reflorestamento subaquático-Xinhua

Destaque: China e Maurício trabalham juntos em reflorestamento subaquático

2024-08-26 10:01:01丨portuguese.xinhuanet.com

Funcionários verificam crescimento de corais subaquáticos em viveiro de corais na costa leste de Maurício, no dia 6 de setembro de 2021. Como parte de um projeto realizado pela gigante tecnológica chinesa Huawei e pelo grupo não governamental de proteção ambiental de Maurício, EcoMode Society, “25.000 fragmentos de corais foram criados em viveiros e plantados em uma área de 1,01 km²”, disse Sudheer Maudhoo, ministro mauriciano de economia azul, recursos marinhos, pesca e transporte. (Huawei Mauritius/Divulgação via Xinhua)

Port Louis, 24 ago (Xinhua) -- Na costa leste de Maurício, no Oceano Índico, não muito longe de Pointe aux Feuilles, há vários viveiros de corais.

Fragmentos de corais coletados de vários lugares são cultivados no local, e os corais crescidos serão transplantados para uma área degradada do ecossistema de recifes, realizando assim o reflorestamento sob o mar.

Como parte de um projeto realizado pela gigante tecnológica chinesa Huawei e pelo grupo não governamental de proteção ambiental de Maurício, EcoMode Society, “25.000 fragmentos de corais foram criados em viveiros e plantados em uma área de 1,01 km²”, disse Sudheer Maudhoo, ministro mauriciano de economia azul, recursos marinhos, pesca e transporte.

Maurício tem mais de 150 km de seu litoral cercado por recifes de corais. Esses recifes desempenham um papel essencial na ecologia do planeta. Chamadas de florestas tropicais marítimas, elas são habitats vitais para uma infinidade de animais e plantas marinhas.

Maudhoo observou que os recifes de corais desempenham um importante papel econômico e social, pois atraem turistas, geram empregos e uma fonte de renda para os moradores locais, e ainda são uma barreira natural para proteger as áreas costeiras de tempestades tropicais. No entanto, nas últimas décadas, o ecossistema dos recifes enfrenta muitas ameaças, incluindo mudanças climáticas, pesca excessiva e poluição.

Como professor assistente da Faculdade de Agricultura da Universidade de Maurício, Nadeem Nazurally está há muito tempo envolvido na proteção marinha e conservação de corais. Ele lembrou que o processo de cultivo de corais costumava ser “demorado e trabalhoso”.

“Depois que saímos do local”, disse ele, “não vemos nem temos conhecimento do que está acontecendo debaixo d'água’.

E “contratempos” irritantes não podem ser evitados. Por exemplo, a estrela-do-mar coroa-de-espinhos, conhecida como “matadora” de recifes de corais, pode comer até quatro metros quadrados de mudas de corais em uma única noite, o que só é descoberto no dia seguinte, quando já é muito tarde, disse Nadeem, também presidente da EcoMode Society.

O nascimento do projeto apoiado por tecnologia para restauração de recifes de corais mudou o cenário.

“Com a tecnologia chinesa, podemos monitorar do nosso escritório, mesmo à noite, e podemos intervir a tempo’, disse Nadeem.

Li Jiyu, engenheiro técnico da Huawei Mauritius, disse que para monitorar a mobilidade das espécies no local de restauração do recife de corais e determinar os fatores que perturbam o sucesso reprodutivo, a empresa implantou uma solução que compreende câmeras subaquáticas, receptores GPS, tecnologias 5G e nuvem de dados.

“Com o apoio da Huawei, aumentamos a escala”, disse Nadeem.

O projeto entrou em sua segunda fase agora. Tecnologias como análise de dados baseada em IA serão usadas para orientar as decisões de conservação, apoiar a pesquisa de biólogos marinhos e educar o público sobre a importância da conservação e restauração de recifes.

Nadeem acrescentou que esses dados valiosos coletados por meio de tecnologias chinesas são compartilhados com pesquisadores da Universidade de Maurício para ajudar a entender o processo de branqueamento de corais, os padrões de interação entre corais e outros organismos marinhos e muito mais.

“O projeto é um exemplo perfeito de como mesclar tecnologias e restauração ativa do ecossistema”, disse o cientista marinho. “Há muito potencial para colaboração com a China”.

Nadeem Nazurally, presidente do grupo não governamental de proteção ambiental de Maurício, EcoMode Society, fala durante entrevista à mídia em Pointe aux Feuilles, em Maurício, no dia 25 de julho de 2024. Como parte de um projeto realizado pela gigante tecnológica chinesa Huawei e pelo grupo não governamental de proteção ambiental de Maurício, EcoMode Society, “25.000 fragmentos de corais foram criados em viveiros e plantados em uma área de 1,01 km²”, disse Sudheer Maudhoo, ministro mauriciano de economia azul, recursos marinhos, pesca e transporte. (Huawei Mauritius/Divulgação via Xinhua)

Viveiros de corais são fotografados na costa leste de Maurício, no dia 25 de julho de 2024. Como parte de um projeto realizado pela gigante tecnológica chinesa Huawei e pelo grupo não governamental de proteção ambiental de Maurício, EcoMode Society, “25.000 fragmentos de corais foram criados em viveiros e plantados em uma área de 1,01 km²”, disse Sudheer Maudhoo, ministro mauriciano de economia azul, recursos marinhos, pesca e transporte. (Huawei Mauritius/Divulgação via Xinhua)

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