Hangzhou, 9 dez (Xinhua) -- A China continuará a trabalhar com todos os países e agências da ONU para buscar os valores comuns da humanidade, salvaguardar os direitos humanos com segurança, promover os direitos humanos com desenvolvimento e impulsionar os direitos humanos com cooperação, com o fim de contribuir para o desenvolvimento sólido e sustentável da causa global dos direitos humanos, disse o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, nesta segunda-feira.
Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), fez os comentários em uma mensagem escrita para o Diálogo Hernán Santa Cruz sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais realizado em Hangzhou.
Wang disse que o mundo está passando por uma transformação profunda de uma escala não vista em um século, com conflitos geopolíticos se intensificando, a recuperação econômica global permanecendo fraca e o déficit na governança dos direitos humanos aumentando.
Observando que garantir o gozo igual dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (DESC) por todos é uma meta importante para a realização de todos os direitos humanos, Wang disse que é importante defender o verdadeiro multilateralismo, aderir a uma abordagem centrada nas pessoas e fortalecer a solidariedade e a coordenação.
Comprometida em colocar o povo em primeiro lugar, a China encontrou um caminho de desenvolvimento dos direitos humanos que está alinhado com a tendência dos tempos e se adapta às suas condições nacionais. Conquistas históricas foram feitas na causa dos direitos humanos da China, e a proteção dos DESC atingiu novos patamares, acrescentou ele.
Wang destacou que a terceira sessão plenária do 20º Comitê Central do PCCh traçou um plano para aprofundar ainda mais a reforma de forma abrangente para promover a modernização chinesa, e fornecerá condições favoráveis para o gozo igual dos DESC do povo chinês em um nível mais alto.
O diálogo foi realizado em conjunto pelo Ministério das Relações Exteriores da China e pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Funcionários de alto escalão de quase 50 países e regiões, especialistas da ONU e funcionários do ACNUDH participaram do diálogo.
