Beijing, 10 dez (Xinhua) -- Chefes de organizações econômicas internacionais pediram esforços conjuntos para promover o crescimento econômico do mundo, à medida que o desenvolvimento global entrou em uma conjuntura importante, disse nesta segunda-feira um alto funcionário do Ministério das Finanças da China.
Líderes de organizações internacionais expressaram preocupação generalizada com os possíveis danos a serem causados pela "dissociação" do desenvolvimento econômico global, temendo que o unilateralismo e o protecionismo prejudiquem e impeçam ainda mais a recuperação econômica global, disse Liao Min, vice-ministro das Finanças, em uma coletiva sobre o Diálogo "1+10".
O diálogo, realizado em Beijing na manhã da segunda-feira, contou com a presença de chefes de 10 organizações econômicas internacionais, incluindo a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e a secretária-geral da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, Rebeca Grynspan.
Os líderes dessas organizações pediram esforços globais para fortalecer a coordenação da política macroeconômica internacional, opor-se firmemente ao protecionismo, criar um ambiente de desenvolvimento pacífico e estável e resolver adequadamente as diferenças e contradições por meio do diálogo e da consulta, disse Liao.
Os representantes presentes na reunião também reafirmaram seu compromisso com a globalização econômica e o multilateralismo, enfatizando que o desenvolvimento da globalização econômica e do multilateralismo é uma tendência imparável, de acordo com Liao.
Foi acordado na reunião que a comunidade global precisa colocar o desenvolvimento no topo da agenda internacional e aproveitar a oportunidade da revolução científica e tecnológica e da transformação industrial para aumentar o "bolo" da economia global.
Os representantes também concordaram que as instituições econômicas internacionais devem reforçar a comunicação e a cooperação, enfatizando que esforços conjuntos devem ser feitos para garantir cadeias industriais e de suprimentos globais estáveis e desimpedidas e promover novos motores de crescimento, disse Liao.