Foto tirada em 21 de maio de 2023 mostra a entrada da Zona Econômica Especial de Sihanoukville em Sihanoukville, Camboja. (Foto por Ly Lay/Xinhua)

De acordo com relatórios oficiais do Camboja, a China foi o maior investidor e parceiro comercial do país em 2024. Além disso, a China foi classificada como a terceira maior fonte de turistas estrangeiros para o Camboja, contribuindo significativamente para o crescimento socioeconômico do país e o desenvolvimento de seu setor de turismo.

Por Seun Sam

Espera-se que o ano de 2025 seja um ano de perspectivas ainda mais brilhantes para as relações entre o Camboja e a China, após as frutíferas conquistas de cooperação em 2024.

O relacionamento bilateral é baseado na confiança mútua, no respeito e no compromisso com a igualdade de tratamento, o que estabeleceu uma base sólida para que seus laços se fortaleçam e se aproximem a cada ano. Como resultado, sua parceria é agora "sólida como uma rocha e inquebrável".

Entre seus parceiros globais, a China tem sido tratada como o parceiro mais confiável do Camboja, fornecendo apoio inabalável em quase todos os campos para o Camboja.

Em 2024, essa forte parceria produziu resultados tangíveis à medida que os dois países expandiram a cooperação em áreas importantes, como investimento, comércio, turismo e cultura.

Acordos como a Parceria Econômica Regional Abrangente e o Acordo de Livre Comércio Camboja-China fortaleceram os laços comerciais e de investimento, impulsionando o crescimento em ambas as economias.

De acordo com relatórios oficiais do Camboja, a China foi o maior investidor e parceiro comercial do país em 2024. Além disso, a China foi classificada como a terceira maior fonte de turistas estrangeiros para o Camboja, contribuindo significativamente para o crescimento socioeconômico do país e o desenvolvimento de seu setor de turismo.

A estrutura de cooperação Camboja-China "Hexágono de Diamante", o Corredor de Desenvolvimento Industrial, o "Corredor de Peixe e Arroz" e o Ano de Intercâmbio Interpessoal Camboja-China 2024 desempenharam um papel fundamental no avanço do desenvolvimento do Camboja em setores como manufatura, agricultura, energia, segurança alimentar, turismo e cultura.

Além disso, a Iniciativa Cinturão e Rota (ICR) da China forneceu recursos inestimáveis para o crescimento do Camboja. Os principais projetos da ICR, incluindo a Zona Econômica Especial de Sihanoukville, a via expressa Phnom Penh-Sihanoukville e o Aeroporto Internacional de Siem Reap Angkor, proporcionaram benefícios tangíveis. O Aeroporto Internacional de Siem Reap Angkor, por exemplo, impulsionou a conexão do Camboja com o mercado global de turismo e melhorou o acesso ao Parque Arqueológico de Angkor, listado pela UNESCO, atraindo mais visitantes internacionais.

Olhando para 2025, estou confiante de que as relações entre o Camboja e a China continuarão a se fortalecer. Ambos os países designaram 2025 como o "Ano do Turismo Camboja-China", enfatizando o aprofundamento de seus laços culturais e econômicos.

Foto aérea tirada com drone em 25 de setembro de 2024 mostra uma seção da via expressa Phnom Penh-Sihanoukville na Província de Kampong Speu, Camboja. (Cambodian PPSHV Expressway Co., Ltd./Divulgação via Xinhua)

Além disso, espera-se que o Aeroporto Internacional de Techo, no sul da Província de Kandal, que está sendo construído por uma empresa chinesa, comece a operar comercialmente em 2025, estabelecendo outro marco no setor de aviação civil do Camboja.

O apoio constante da China continua sendo vital para o desenvolvimento socioeconômico e a redução da pobreza no Camboja, já tendo criado centenas de milhares de empregos locais. À medida que esses laços se aprofundam, o Camboja e a China estão no caminho certo para construir uma comunidade Camboja-China de alta qualidade, alto nível e alto padrão, com um futuro compartilhado.

Concluindo, o relacionamento mais próximo entre o Camboja e a China não apenas traz benefícios substanciais para ambos os países, mas também contribui positivamente para a paz, a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento regionais. O futuro dessa parceria parece, sem dúvida, promissor.

Nota do editor: Seun Sam é analista de políticas da Academia Real do Camboja.

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente as posições da Agência de Notícias Xinhua.