Beijing, 10 mar (Xinhua) -- Mais de 90% das clínicas em aldeias chinesas têm seus serviços cobertos pelo seguro médico básico, disse no domingo Lei Haichao, chefe da Comissão Nacional de Saúde.
Lei divulgou o dado em uma coletiva de imprensa realizada à margem da sessão anual da legislatura nacional da China, em andamento.
Existem mais de 600 mil instituições de saúde de nível de base nas vilas, comunidades e aldeias em todo o país, com mais de 5 milhões de profissionais de saúde em serviço, disse Lei.
Nos últimos dois anos, o Ministério das Finanças gastou aproximadamente 900 milhões de yuans (US$ 128,6 milhões) para ajudar os centros de saúde nas vilas das regiões central e oeste a atualizar seus equipamentos médicos, de acordo com o funcionário.
Olhando para o futuro, Lei disse que a China intensificará os esforços para melhorar os serviços médicos públicos no nível de base.
Até 2027, os recursos e serviços médicos nos distritos, vilas e aldeias sob jurisdição de um distrito serão integrados para levar mais atendimento de qualidade para perto da porta das pessoas, afirmou Lei.
A inteligência artificial também será aplicada para aumentar a capacidade dos serviços médicos no nível de base, disse o funcionário.
O governo planeja, ainda, gastar mais em serviços médicos e de saúde em 2025, de acordo com Lei. O subsídio governamental per capita para serviços básicos de saúde pública deve aumentar em 5 yuans este ano, chegando a 99 yuans por pessoa, disse o funcionário, citando o relatório de trabalho do governo, que está sendo deliberado pelos legisladores nacionais.
O ajuste se traduzirá em serviços médicos públicos ainda mais otimizados, observou Lei.
A China também expandirá os serviços de saúde mental para todo o país. Clínicas de sono e saúde mental devem ser acessíveis em todas as cidades em nível sub-regional em toda a China até o final de 2025, disse Lei na entrevista coletiva.
A medida visa melhorar os serviços relevantes, já que algumas pessoas sofrem com a ansiedade psicológica ou relacionada ao sono e precisam de ajuda profissional, disse o funcionário, acrescentando que, para melhorar o acesso público aos serviços de saúde mental, uma linha direta nacional será disponibilizada em todas as localidades antes de 1º de maio para oferecer assistência psicológica.