Ministro brasileiro de Minas e Energia defende cooperação energética inclusiva e sustentável entre BRICS-Xinhua

Ministro brasileiro de Minas e Energia defende cooperação energética inclusiva e sustentável entre BRICS

2025-03-22 15:47:00丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 22 mar (Xinhua) -- Os países-membros do BRICS planejam aprimorar a governança e a cooperação energética para torná-la mais inclusiva e sustentável, disse o ministro brasileiro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na quinta-feira, durante a abertura da 2ª Reunião de Energia do BRICS, presidida pelo Brasil, em Brasília.

"É nossa responsabilidade encontrar um equilíbrio entre segurança energética, desenvolvimento sustentável e a transição para um futuro de baixo carbono", disse ele.

Silveira destacou as prioridades do país na liderança do bloco, principalmente no que se refere a uma transição energética justa e inclusiva, além do combate à pobreza energética por meio da ampliação do acesso aos serviços energéticos.

Entre as missões da presidência brasileira está a adoção de uma agenda de liderança climática, incluindo uma declaração sobre financiamento climático.

"A expansão do bloco ressalta nossa relevância e nos convoca a fortalecer o Sul Global. Ela exige melhorar a governança da cooperação energética para torná-la mais inclusiva e sustentável. Precisamos coordenar nossas ações e garantir que a integração de novos membros fortaleça nossas capacidades e expanda nossas oportunidades", afirmou.

O ministro afirmou que compartilhar boas práticas e desenvolver projetos conjuntos são medidas que podem consolidar o BRICS como um ator-chave na governança global. Segundo ele, financiar a transição energética é um desafio central, assim como avançar na discussão de questões estratégicas e de fronteira.

"Recursos serão necessários para permitir investimentos em infraestrutura, energia renovável e pesquisa de mineração para entregar as cadeias essenciais para a transição. Sem financiamento adequado, a transformação de nossos sistemas de energia será mais lenta e desigual. Juntos, podemos encontrar as melhores soluções para o desafio de garantir maior estabilidade e segurança energética", disse ele.

Ainda há milhões de pessoas nos países do BRICS sem acesso adequado à eletricidade e aos serviços modernos de energia.

Para combater a pobreza energética, o ministro enfatizou a importância de desenvolver iniciativas de eletrificação rural, cozinha limpa e eficiência energética para que a transição energética também seja inclusiva e socialmente justa. "Uma política energética verdadeiramente sustentável só pode ser aquela que coloca as pessoas em primeiro lugar", disse ele.

Silveira concluiu que o BRICS tem tudo o que precisam para liderar o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, destacando o potencial de implementar diferentes soluções e escalar diferentes caminhos tecnológicos, acelerando a descarbonização de setores estratégicos como transporte e indústria.

Com a expansão ocorrida no ano passado, o BRICS agora tem 11 membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. 

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