Pessoas colocam flores na lápide de profissional chinês no cemitério Gongo la Mboto, nos arredores de Dar es Salã, Tanzânia, no dia 2 de abril de 2025. China e Tanzânia fizeram uma cerimônia de colocação de coroas de flores na quarta-feira no cemitério Gongo la Mboto, homenageando 70 profissionais chineses que perderam suas vidas durante a construção da Ferrovia Tanzânia-Zâmbia na década de 1970. (Xinhua/Emmanuel Herman)
Dar es Salã, 2 abr (Xinhua) -- China e Tanzânia fizeram uma cerimônia de colocação de coroas de flores na quarta-feira no cemitério Gongo la Mboto, nos arredores de Dar es Salã, homenageando 70 profissionais chineses que perderam suas vidas durante a construção da Ferrovia Tanzânia-Zâmbia na década de 1970.
A comemoração coincidiu com o Festival Qingming, uma ocasião tradicional chinesa para homenagear os falecidos e relembrar dos ancestrais. Representantes da Embaixada Chinesa na Tanzânia, do governo tanzaniano, de vários setores da sociedade e da comunidade chinesa compareceram ao evento.
Sob chuva, os participantes em ternos escuros refletiram solenemente sobre os sacrifícios dos profissionais chineses e suas contribuições duradouras para o desenvolvimento econômico e social da Tanzânia e da Zâmbia.
"Os governos da Tanzânia e da Zâmbia sempre se lembrarão do maior sacrifício que o povo chinês fez durante a construção desta linha ferroviária", disse o vice-ministro tanzaniano dos Transportes, David Kihenzile, mencionando que o projeto tinha muitos desafios e era perigoso, exigindo heroísmo e engenhosidade dos trabalhadores chineses e dos trabalhadores locais tanzanianos e zambianos.
O diretor-administrativo da Autoridade Ferroviária Tanzânia-Zâmbia (TAZARA), Bruno Ching'andu, elogiou a dedicação dos profissionais chineses, dizendo que seu comprometimento possibilitou a construção da ferrovia. "Seu espírito perdura em cada trem que circula e em cada tonelada de carga movimentada", disse Ching'andu.
O encarregado de negócios a.i. da embaixada chinesa na Tanzânia, Wang Yong, descreveu os profissionais falecidos como heróis cujo legado continua simbolizando a amizade China-Tanzânia e China-África. Eles viverão para sempre nos corações dos povos chinês e tanzaniano, assim como a ferrovia TAZARA é prova de seus esforços, disse ele.
Wang destacou que o espírito TAZARA incorpora a essência da relação China-África e a aspiração comum dos povos chinês e africano, servindo como força motriz para fortalecer a cooperação China-África.
A ferrovia TAZARA, conhecida como "Ferrovia Uhuru" ou "Ferrovia Independente", foi construída como um projeto turnkey entre 1970 e 1975 por meio de um empréstimo sem juros da China. As operações comerciais começaram em julho de 1976, cobrindo 1.860 km de Dar es Salã, na Tanzânia, a New Kapiri Mposhi, na Zâmbia.
Vice-ministro tanzaniano dos Transportes, David Kihenzile, discursa no cemitério Gongo la Mboto, nos arredores de Dar es Salã, Tanzânia, no dia 2 de abril de 2025. China e Tanzânia fizeram uma cerimônia de colocação de coroas de flores na quarta-feira no cemitério Gongo la Mboto, homenageando 70 profissionais chineses que perderam suas vidas durante a construção da Ferrovia Tanzânia-Zâmbia na década de 1970. (Xinhua/Emmanuel Herman)
Pessoas participam de cerimônia de colocação de coroas de flores no cemitério Gongo la Mboto, nos arredores de Dar es Salã, Tanzânia, no dia 2 de abril de 2025. China e Tanzânia fizeram uma cerimônia de colocação de coroas de flores na quarta-feira no cemitério Gongo la Mboto, homenageando 70 profissionais chineses que perderam suas vidas durante a construção da Ferrovia Tanzânia-Zâmbia na década de 1970. (Xinhua/Emmanuel Herman)
Encarregado de negócios a.i. da embaixada chinesa na Tanzânia, Wang Yong (1º, à direita), e vice-ministro tanzaniano dos Transportes, David Kihenzile (2º, à direita), colocam coroas de flores no cemitério Gongo la Mboto, nos arredores de Dar es Salã, Tanzânia, no dia 2 de abril de 2025. China e Tanzânia fizeram uma cerimônia de colocação de coroas de flores na quarta-feira no cemitério Gongo la Mboto, homenageando 70 profissionais chineses que perderam suas vidas durante a construção da Ferrovia Tanzânia-Zâmbia na década de 1970. (Xinhua/Hua Hongli)
Diretor-administrativo da Autoridade Ferroviária Tanzânia-Zâmbia (TAZARA), Bruno Ching'andu, fala no cemitério Gongo la Mboto, nos arredores de Dar es Salã, Tanzânia, no dia 2 de abril de 2025. China e Tanzânia fizeram uma cerimônia de colocação de coroas de flores na quarta-feira no cemitério Gongo la Mboto, homenageando 70 profissionais chineses que perderam suas vidas durante a construção da Ferrovia Tanzânia-Zâmbia na década de 1970. (Xinhua/Emmanuel Herman)