Brasil está muito perto de abrir o mercado chinês para DDG, diz governo-Xinhua

Brasil está muito perto de abrir o mercado chinês para DDG, diz governo

2025-04-06 15:22:31丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 5 abr (Xinhua) -- O ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, afirmou que o país está "prestes a abrir o mercado chinês para DDG". A sigla DDG refere-se a grãos secos de destilaria (Distillers Dried Grains), que são um subproduto da produção de etanol, obtido a partir de grãos e utilizado na ração animal, como milho.

Durante seu discurso na 2ª Conferência Internacional Unem Datagro sobre Etanol de Milho, realizada em Cuiabá (capital regional do Mato Grosso, no centro-oeste do Brasil), Fávaro afirmou que a abertura do mercado chinês tornará o setor "mais sustentável".

"Atualmente, 18 mercados importam nosso DDG, 14 dos quais foram abertos recentemente, como México, Reino Unido, Canadá e Vietnã", explicou Fávaro. "Continuamos avançando com um grande objetivo: abrir o mercado chinês, o que garantirá uma sustentabilidade ainda maior para este setor", acrescentou.

Grãos Secos de Destilaria (DDG) são resíduos da produção de etanol e são usados principalmente como insumo na alimentação animal.

Fávaro afirmou ainda que o Brasil está se consolidando como líder global na produção de biocombustíveis, destacando a complementaridade entre os setores agrícola e energético. Ele observou que a expansão da mistura de etanol na gasolina beneficiará tanto produtores quanto consumidores. "O campo se tornou a nova Petrobras", disse ele, referindo-se à estatal petrolífera.

Em relação ao comércio exterior, o ministro destacou os avanços recentes na abertura de mercados para carne bovina. "Na semana passada, demos um passo muito importante com a abertura do mercado japonês e conquistamos a tão sonhada autorização para exportar para o mercado vietnamita, que consome 300 mil toneladas por ano, o que representa quase 10 bilhões de reais (US$ 2 bilhões)", afirmou.

Fávaro também comemorou a assinatura de um memorando de entendimento com o Japão para aumentar a participação do etanol na matriz energética do país asiático. "Assinamos um compromisso de que, até 2030, o Japão aumentará o uso de etanol na gasolina em 10% e, até 2040, esse percentual subirá para 20%", explicou.

Segundo o ministro, o mercado internacional de biocombustíveis deve continuar em expansão, impulsionando novos investimentos no setor. "A nova OPEP será construída no campo, principalmente aqui no Brasil", concluiu. 

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