Beijing, 8 abr (Xinhua) -- Em 2024, a China registrou uma taxa de mortalidade materna de 14,3 por 100 mil nascidos vivos, uma taxa de mortalidade infantil de 4 por mil e uma taxa de mortalidade de 5,6 por mil para crianças menores de cinco anos, informaram as autoridades de saúde.
Nos últimos anos, a China tem visto melhorias consistentes na saúde materno-infantil. A taxa de mortalidade materna diminuiu a uma taxa média anual de cerca de 4%, enquanto a taxa de mortalidade infantil e a de menores de cinco anos tiveram reduções médias anuais de aproximadamente 5%.
Registraram-se também progressos notáveis na prevenção e no tratamento das principais doenças que afetam as mulheres e as crianças. Nos últimos cinco anos, as taxas de mortalidade entre bebês e crianças menores de cinco anos por motivo de defeitos congênitos caíram mais de 30%.
Além disso, a incidência de defeitos congênitos graves e incapacitantes, como defeitos do tubo neural e síndrome de Down, diminuiu 21%. A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho também caiu, atualmente em 1,3%.
Esses avanços são em grande parte atribuíveis às melhorias contínuas no sistema de saúde materno-infantil da China.
De acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde, a China agora tem 3.491 centros de tratamento para mulheres grávidas gravemente doentes, 3.221 centros para recém-nascidos gravemente doentes e 3.081 instituições de saúde materno-infantil. O número de obstetras e ginecologistas em todo o país chegou a 373 mil.
No final de 2023, o número de pediatras havia subido para 234 mil. O de leitos hospitalares por mil crianças aumentou para 2,55, um aumento de 0,62 em relação a 2015. Mais de 90% das instituições de saúde de nível primário estão agora equipadas para fornecer serviços pediátricos.
A China também divulgou sua experiência no exterior. Equipes médicas chinesas enviadas para ajuda externa forneceram serviços de saúde materno-infantil em 44 países e regiões, incluindo Marrocos e Etiópia. Somente em 2024, essas equipes ajudaram a dar à luz 63.800 bebês.