Rio de Janeiro, 11 abr (Xinhua) -- O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, terá uma safra recorde este ano, estimada em 327,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 11,9% em relação a 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
A área colhida no Brasil neste ano é de 81 milhões de hectares, o que representa um aumento de 2,5% em relação à área colhida em 2024 (1,9 milhão de toneladas a mais).
As três principais culturas colhidas no Brasil (arroz, milho e soja) juntas representam 92,6% da produção estimada e 87,7% da área a ser colhida.
Em comparação ao ano anterior, observou-se um aumento de 4,4% na área plantada com algodão herbáceo (cru); arroz em casca com 10,5%; soja com 2,9%; e milho com 2,6% (redução de 1,8% na primeira safra e aumento de 3,9% na segunda). O sorgo também aumentou 1,9%, enquanto o feijão e o trigo diminuíram 1,4% e 8,0%, respectivamente.
Em termos de produção total, são projetados aumentos de 2,3% para o algodão em bruto; 12,3% para arroz em casca; 7,7% para feijões; 13,3% para soja; 11,0% para o milho (aumento de 11,4% na primeira safra e de 10,9% na segunda); 3,8% para sorgo; e 8,1% para o trigo.
A estimativa de produção de soja é de 164,3 milhões de toneladas.
Para o milho, a produção foi estimada em 127,3 milhões de toneladas, distribuídas entre 25,5 milhões de toneladas na primeira safra e 101,8 milhões de toneladas na segunda. A produção estimada de arroz em casca é de 11,9 milhões de toneladas; trigo de 8,1 milhões; a colheita de algodão em bruto de 9,1 milhões; e sorgo de 4,1 milhões de toneladas.
Em termos de participação regional, a produção está distribuída da seguinte forma: Centro-Oeste (50,5%), Sul (25,9%), Sudeste (9,0%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,9%).