Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Haia, 22 jun (Xinhua) -- A OTAN se tornou um motor de conflito global em vez de uma força de paz, priorizando a expansão militar em detrimento do bem-estar público, disse um ativista antiguerra americano no domingo, durante um protesto antes da cúpula anual da aliança.

"As guerras estão se multiplicando, os gastos militares estão aumentando e a OTAN está instruindo nação após nação a tirar dinheiro da educação, da aposentadoria, da saúde e da energia verde e colocá-lo em armas e guerras", disse David Swanson, diretor executivo do grupo sem fins lucrativos World Beyond War, em entrevista à Xinhua.

Swanson, que viajou dos Estados Unidos para participar do protesto próximo ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, disse que a presença da OTAN na cidade era "irônica", considerando o que ele descreveu como o papel da aliança em alimentar conflitos em todo o mundo.

"A OTAN deveria ter vindo a Haia porque o Tribunal Penal Internacional está aqui, e seus líderes deveriam se apresentar para serem processados. Mas ela não deveria estar aqui para organizar o mundo para mais guerras e mais gastos militares", disse ele. "A OTAN pode ser abolida e o mundo (seria) mais seguro sem ela."

O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior.

Swanson afirmou que a expansão da OTAN desde a Guerra Fria, com 32 membros atualmente, só agravou a insegurança global.

"A OTAN está se expandindo globalmente e adicionando parceiros ao redor do mundo, e se tornou a maior distribuidora de armas, promotora de guerras e criadora de bases militares ao redor do mundo", disse ele, acrescentando que a organização certamente deveria ter sido dissolvida quando a Guerra Fria terminou.

Ele também criticou os países membros da OTAN por seguirem as diretrizes dos EUA sem levar em conta a opinião pública nacional ou o direito internacional.

"Os países da OTAN são servos do governo dos EUA, colônias do governo dos EUA e obedientes ao governo dos EUA", disse Swanson. "Eles precisam começar a ouvir os povos de seus países, o direito internacional e as Nações Unidas."

Manifestante segurando um cartaz é fotografada em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Peng Ziyang)

Manifestantes segurando cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestante segurando um cartaz é fotografado em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando um cartaz são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Peng Ziyang)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Peng Ziyang)

Manifestantes segurando cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Zhao Dingzhe)

Manifestantes segurando faixas e cartazes são fotografados em Haia, Holanda, em 22 de junho de 2025. O protesto, que contou com a participação de centenas de pessoas, ocorreu dois dias antes da reunião de cúpula da OTAN, na qual se espera que os Estados-membros pressionem por maiores gastos com defesa. Embora a manifestação tenha sido anunciada como uma oposição à OTAN e à guerra em Gaza, ela também atraiu participantes com faixas que diziam "Não à Guerra do Irã", após os ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas no dia anterior. (Xinhua/Peng Ziyang)