Beijing, 8 set (Xinhua) -- As importações e exportações totais de mercadorias da China em termos denominados em yuan (moeda chinesa) aumentaram 3,5% ano a ano em agosto, marcando o terceiro mês consecutivo em que tanto as exportações quanto as importações alcançaram crescimento simultâneo, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.

Durante o período de janeiro a agosto, o comércio de mercadorias da China também cresceu 3,5% em termos anuais, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas

As exportações lideraram a expansão geral durante este período, saltando 6,9% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as importações registraram uma ligeira queda de 1,2%.

Em termos de dólares americanos, as exportações e importações de bens do país em agosto totalizaram US$ 321,81 bilhões e US$ 219,48 bilhões, respectivamente. Nos primeiros oito meses, os números foram de US$ 2,452 trilhões e US$ 1,666 trilhão.

Durante o período de janeiro a agosto, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) continuou sendo o maior parceiro comercial da China, com o comércio bilateral total aumentando 9,7%, para 4,93 trilhões de yuans (US$ 686,8 bilhões), representando 16,7% do comércio exterior total do país. Em seguida, veio a União Europeia, com um aumento de 4,3% no comércio.

Os dados também destacaram um aumento de 5,4% no comércio com os países da Iniciativa Cinturão e Rota, para 15,3 trilhões de yuans, enquanto o comércio com os Estados Unidos, o terceiro maior parceiro comercial da China, caiu 13,5% nesse período.

As empresas privadas demonstraram um grande dinamismo como principal motor do comércio, com seus valores de importação e exportação crescendo 7,4%, para 16,89 trilhões de yuans, representando 57,1% do total do país, 2,1 pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano passado.

O comércio exterior da China continuou a passar por uma mudança estrutural, com as exportações de produtos mecânicos e elétricos crescendo 9,2%, representando 60,2% do total das exportações, impulsionadas pelo forte crescimento dos circuitos integrados e automóveis, enquanto os produtos intensivos em mão de obra registraram um declínio de 1,5%.