Beijing, 16 out (Xinhua) -- A China continuará otimizando os procedimentos de licenciamento e reduzindo o tempo de análise na implementação de seus mais recentes controles de exportação de terras raras, além de considerar ativamente medidas de facilitação para promover o comércio legítimo de forma eficaz, afirmou uma porta-voz do Ministério do Comércio em uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira.
As recentes medidas de controle de exportação são um esforço normal do governo chinês para melhorar o sistema de controle de exportação da China de acordo com as leis e regulamentos, e não têm como alvo nenhum país ou região específica, de acordo com a porta-voz do ministério, He Yongqian.
"Serão aprovados todos os pedidos para exportação que esteja em conformidade e com propósito de uso civil", disse ela.
Ela observou que os controles constituem uma prática legítima destinada a impedir o uso ilegal de terras raras, como o uso em armas de destruição em massa, salvaguardando assim a segurança nacional da China e a segurança comum global.
A China notificou os países e regiões relevantes antes de anunciar essas medidas de controle de exportação e agora está em comunicação com as partes relevantes sobre sua facilitação, de acordo com a porta-voz.
Ela disse que a China expressa sua forte insatisfação e firme oposição a uma série de medidas restritivas tomadas pelos Estados Unidos, incluindo o recente anúncio de uma nova regra que amplia as restrições de exportação da "lista de entidades", bem como uma medida para impor taxas portuárias adicionais aos navios chineses após uma investigação da Seção 301. A China insta os EUA a corrigirem imediatamente suas práticas errôneas, acrescentou ela.
Ela observou que a investigação da Seção 301 e as medidas restritivas direcionadas ao setor de construção naval da China, entre outras indústrias, são exemplos clássicos de práticas unilateralistas e protecionistas. Essas ações não apenas prejudicarão os interesses das indústrias relevantes da China, mas também aumentarão a inflação doméstica nos Estados Unidos, prejudicando a competitividade dos portos norte-americanos e o emprego nos EUA.
Tais medidas perturbaram a estabilidade da cadeia de suprimento global e trouxeram caos para a indústria naval internacional, disse ela, enfatizando que as contramedidas correspondentes da China são ações defensivas tomadas por necessidade e destinadas a salvaguardar condições equitativas nos mercados globais de transporte marítimo e construção naval.
Ela disse que, após as conversações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos em Madri, o lado norte-americano, desconsiderando as repetidas tentativas de dissuasão da China, introduziu 20 medidas para reprimir a China em pouco mais de 20 dias, prejudicando gravemente os interesses da China e perturbando a atmosfera das conversações econômicas e comerciais entre as duas partes.
Ela destacou que a China está fortemente insatisfeita com a série de medidas tomadas pelo lado norte-americano e se opõe firmemente a elas. Espera-se que o lado norte-americano valorize as conquistas das conversações econômicas e comerciais e corrija imediatamente suas práticas erradas. A China está disposta a abordar adequadamente as preocupações de cada um por meio de um diálogo igualitário com base no respeito mútuo com o lado norte-americano.

