Projetos da Iniciativa Cinturão e Rota impulsionam conectividade da infraestrutura global-Xinhua

Projetos da Iniciativa Cinturão e Rota impulsionam conectividade da infraestrutura global

2025-11-04 11:01:44丨portuguese.xinhuanet.com

Foto aérea de drone tirada em 17 de março de 2025 mostra praça de pedágio de Phnom Penh na Rodovia Phnom Penh-Sihanoukville, no Camboja. A Rodovia Phnom Penh-Sihanoukville, um projeto da Iniciativa Cinturão e Rota, tem investimento da China Road and Bridge Corporation sob o modelo de construção-operação-transferência (BOT, na sigla em inglês) e é a primeira rodovia expressa do Camboja. (Xinhua/Cheong Kam Ka)

Por Joseph Matthews

Doze anos depois, a Iniciativa Cinturão e Rota (ICR), proposta pela China, ajudou a construir uma rede de infraestrutura global mais conectada, contribuindo significativamente para o crescimento da economia, do comércio, do investimento e do turismo globais.

Essa iniciativa proporcionou a tão necessária conectividade por meio da construção de milhares de quilômetros de estradas e pontes em todo o mundo.

Atualmente, os projetos da ICR estão sendo implementados em muitos continentes e em mais de 150 países e 30 organizações internacionais, por meio de seis corredores econômicos terrestres e da Rota Marítima da Seda do século 21.

A ICR está alinhada com o cerne da política externa chinesa, promovendo o comércio e a conectividade, ao mesmo tempo que destaca o papel de liderança do país nos assuntos globais.

Ela ajudou a conectar o mundo como uma teia, onde os países estão interligados por meio de infraestrutura física e digital, e onde a comunicação, o transporte, o comércio e as viagens se tornam mais fáceis, eficientes e inclusivos.

Entre as economias da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês), a ICR teve um impacto transformador.

A ênfase da ICR no desenvolvimento de infraestrutura é particularmente benéfica para as economias emergentes da APEC que necessitam de sistemas de energia, infraestrutura digital e redes de transporte modernizadas.

A China investiu em vários projetos, incluindo ferrovias, portos e rodovias, que não apenas aprimoraram a conectividade entre os membros da APEC, mas também estimularam o comércio regional e global.

Ao reduzir os custos logísticos e melhorar o acesso aos mercados, esses desenvolvimentos de infraestrutura ajudaram a impulsionar a atividade econômica, aumentar a competitividade regional e criar novas oportunidades para empresas, comércio e também para consumidores na região Ásia-Pacífico.

Os principais projetos de infraestrutura da Iniciativa Cinturão e Rota, como a Ferrovia China-Laos, a Ferrovia de Alta Velocidade Jacarta-Bandung, o Corredor Econômico China-Paquistão, o Expresso Ferroviário China-Europa, o Parque Industrial Kuantan Malásia-China, o Novo Corredor Comercial Internacional Terrestre-marítimo, a Ferrovia Hungria-Sérvia e a Ferrovia de Bitola Padrão Mombasa-Nairobi, no Quênia, têm sido catalisadores do crescimento econômico e comercial regional e global.

O Camboja, um país do Sudeste Asiático, tem se beneficiado muito da ICR desde seu lançamento em 2013.

Megaprojetos no Camboja, como a Zona Econômica Especial de Sihanoukville, a Rodovia Phnom Penh-Sihanoukville, o Aeroporto Internacional Siem Reap Angkor e as usinas hidrelétricas, desempenharam e continuarão desempenhando um papel essencial no impulsionamento da economia, do comércio, do investimento e do turismo do reino.

Esses projetos ajudaram o Camboja a reduzir os custos logísticos, melhorar a competitividade e ascender na cadeia de valor do comércio global, alinhando-se às aspirações econômicas de se tornar um país de renda média-alta até 2030 e um país de alta renda até 2050.

Resumindo, a ICR, juntamente com outras quatro iniciativas globais propostas pela China: a Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global, a Iniciativa de Civilização Global e a Iniciativa de Governança Global, tem contribuído para a construção de um mundo conectado, caracterizado por paz, segurança, estabilidade, boa governança, desenvolvimento comum e prosperidade compartilhada.

Nota da edição: Joseph Matthews é professor sênior da Universidade Internacional BELTEI em Phnom Penh, Camboja.

As opiniões expressas neste artigo são do autor e não refletem necessariamente as da Agência de Notícias Xinhua.

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