Beijing, 10 dez (Xinhua) -- Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse na quarta-feira que, na questão da chamada "iluminação de radar", foi o lado japonês quem primeiro deliberadamente realizou assédio e depois espalhou desinformação, e que o lado japonês é o provocador responsável por orquestrar esse truque político e deve assumir todas as responsabilidades.
O porta-voz Guo Jiakun disse em uma coletiva diária que a mídia chinesa divulgou dados de áudio e detalhes relevantes sobre a questão da chamada "iluminação de radar", os quais demonstram que os fatos são bastante claros.
Ele ressaltou que os exercícios e treinamentos da China em águas e espaço aéreo relevantes estão totalmente em conformidade com o direito e a prática internacionais, acrescentando que as manobras chinesas são profissionais, padronizadas, seguras, contidas e irrepreensíveis.
"Ontem, o lado japonês alegou que não recebeu notificação prévia sobre os exercícios aéreos da China. Hoje, admitiu ter recebido a informação antecipadamente. Além dessa inconsistência, o lado japonês continua enrolando sem explicar por que enviou aviões de guerra para as zonas de exercícios pré-anunciadas pela China, realizou repetidamente vigilância hostil e manobras disruptivas para criar situações de crise e lançou propaganda na mídia. Estaria o Japão tentando desviar a atenção e enganar a comunidade internacional?" disse Guo.
A China espera que a comunidade internacional seja lúcida e não se deixe enganar pelo lado japonês, disse Guo, observando que os aliados do Japão, em particular, precisam permanecer em alto alerta e não se deixar enganar pelo lado japonês.
O porta-voz disse que o lado japonês precisa encarar o que realmente causou as atuais dificuldades nas relações China-Japão, fazer uma séria reflexão e corrigir seus atos errados, além de retirar as declarações erradas da primeira-ministra Sanae Takaichi sobre Taiwan, como deveria.

