Beijing, 11 dez (Xinhua) -- A China alcançou resultados importantes no avanço do trabalho relacionado à proibição de pesca de 10 anos no rio Yangtzé, promovendo a proteção da vida aquática, reassentando pescadores que abandonaram a pesca e contribuindo para a conservação ecológica, disse o Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais na quarta-feira.
O ministério, em colaboração com departamentos relevantes, implementou medidas de assistência para garantir os meios de subsistência dos ex-pescadores. Até o final de setembro, todos os 142 mil pescadores que têm capacidade e disposição para trabalhar foram reempregados, e todos os 220 mil pescadores elegíveis foram inscritos no esquema de seguro de previdência.
Com esforços intensificados de proteção e restauração, a biodiversidade aquática do rio Yangtzé continuou a apresentar melhorias. Em 2025, mais de 970 mil esturjões chineses foram liberados, com mais de 60% dos indivíduos já tendo entrado no oceano através do estuário do rio Yangtzé.
A China também promoveu a restauração de habitats importantes e essenciais, gerenciou rigorosamente as áreas protegidas dos recursos aquáticos de germoplasma e realizou repovoamento de forma científica, de acordo com o ministério.
Para melhorar a biodiversidade ao longo do Yangtzé, a China impôs uma proibição total de pesca em 332 áreas de conservação da bacia do rio em janeiro de 2020. As medidas de proteção foram posteriormente ampliadas para uma moratória de 10 anos ao longo dos principais cursos e afluentes do rio, uma proibição que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2021.

