Beijing, 24 dez (Xinhua) -- A China, junto com o Brasil, a África do Sul e a União Africana, divulgou um plano de ação que defende o acesso aberto e o compartilhamento global de artigos científicos e pré-publicações de alta qualidade. O plano também preconiza a abertura de infraestruturas de pesquisa, incluindo importantes instalações científicas, a usuários de todo o mundo, com o objetivo de reduzir o fosso no acesso à informação científica entre países.
Segundo o texto integral do Plano de Ação para a Cooperação Internacional em Ciência Aberta, publicado no site do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, o documento detalha uma iniciativa conjunta lançada pelas quatro partes em 2024 e está alinhado com a Recomendação sobre Ciência Aberta da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O plano estabelece princípios como igualdade de benefícios, respeito à diversidade, acesso universal ao conhecimento e cooperação aberta.
O documento define seis objetivos centrais, incluindo o fortalecimento da governança global da ciência aberta, o apoio a mecanismos multilaterais, a ampliação do compartilhamento internacional de dados científicos, o desenvolvimento e uso conjunto de infraestruturas de pesquisa, a promoção da circulação aberta de periódicos científicos de classe mundial, o aumento da participação pública em ciência aberta e o reforço da capacitação científica nos países em desenvolvimento.
O plano também destaca que a iniciativa está aberta à adesão de parceiros que apoiem seus princípios, incluindo membros do G20.

