
Beijing, 26 dez (Xinhua) -- Em um contexto de falta de ação na governança climática global, a China continuará a assumir suas responsabilidades e trabalhar com outros países para enfrentar conjuntamente os desafios, superar as dificuldades e promover o desenvolvimento sustentável global, disse nesta quinta-feira Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
De acordo com relatos da mídia, a revista científica norte-americana Science Magazine divulgou recentemente sua lista das dez principais descobertas científicas em 2025. "O crescimento aparentemente imparável da energia renovável" ficou no primeiro lugar, uma descoberta liderada principalmente pela China. A China é líder na produção de células solares, turbinas eólicas e baterias de lítio.
Quando solicitado a comentar, o porta-voz disse que esta é mais uma prova de que a contribuição da China para a transição global em direção à energia verde é amplamente reconhecida.
Observando que o desenvolvimento ecológico é uma característica distinta da modernização chinesa, Lin assinalou que a China estabeleceu a estrutura política mais completa para a redução das emissões de carbono e o maior sistema de energia renovável do mundo.
"Nossa capacidade instalada de armazenamento de nova energia ultrapassou 100 milhões de quilowatts, representando mais de 40% da capacidade global", disse Lin, acrescentando que isso torna a China um dos países com a redução mais rápida da intensidade energética.
Lin observou que, durante o período do 14º Plano Quinquenal (2021-2025), os produtos eólicos e fotovoltaicos exportados pela China ajudaram os países relevantes a reduzir 4,1 bilhões de toneladas de CO2. A China compartilha ativamente os frutos de seu desenvolvimento ecológico e faz todo o possível para apoiar os países do Sul Global, disse ele.
Até outubro deste ano, a China assinou 55 memorandos de entendimento sobre mudanças climáticas com 43 países em desenvolvimento, realizou mais de 300 programas de capacitação e ofereceu mais de 10 mil oportunidades de treinamento para mais de 120 países em desenvolvimento, acrescentou Lin.

