Agência da ONU afirma que seca severa afeta 3,2 milhões de pessoas na Somália

2022-01-22 16:09:28丨portuguese.xinhuanet.com

Mogadíscio, 20 jan (Xinhua) -- Mais de 3,2 milhões de pessoas foram afetadas pelo agravamento da seca que devasta várias partes da Somália, informou a agência humanitária da Organização das Nações Unidas na quinta-feira.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA) afirmou que a temporada de chuvas de Deyr de 2021 de outubro a dezembro falhou, agravando a seca severa em partes da Somália.

"O agravamento da seca afetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 66 dos 74 distritos, dos quais 245.000 estão deslocados internamente", afirmou o UNOCHA em seu último relatório sobre a situação da seca, alertando que a seca deve se intensificar à medida que a Somália enfrenta o risco da quarta temporada chuvosa consecutiva no início de 2022.

A agência da ONU afirmou que a seca está piorando as graves vulnerabilidades e necessidades humanitárias causadas por décadas de conflitos prolongados e insegurança, choques climáticos e surtos de doenças.

"Isso afetou negativamente a produção agrícola e pecuária e, por sua vez, levou a um declínio acentuado no poder de compra das famílias e no acesso a alimentos", afirmou.

De acordo com a agência da ONU, famílias estão se aglomerando nas cidades e outras cruzando para a Etiópia em busca de assistência humanitária.

Pelo menos 15 pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas em confrontos armados pela posse de terras de pastagem no distrito de Laas Caanood, região de Sool, como resultado do conflito baseado em recursos.

"Os surtos de doenças, principalmente devido à falta de acesso a água limpa suficiente e serviços de higiene, estão aumentando, à medida que a seca piora e mais pessoas são deslocadas para assentamentos congestionados", afirmou a UNOCHA, observando comunidades somalis, autoridades locais e os parceiros humanitários estão intensificando as respostas e os esforços de mobilização de recursos para lidar com o impacto da seca.

De acordo com a UNOCHA, as últimas projeções de segurança alimentar mostram que 4,6 milhões de somalis enfrentarão insegurança alimentar de crise a emergência de fevereiro a maio.

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